6.6.08

Piada

Pois é, uma para variar. E de memória, ou seja, não foi copiada e colada de e-mail, nem de outro blog. Eu sempre me perguntei como seria a piada mais engraçada do mundo? Aquela que nós rimos até doer, ou uma piada criativa e surpreendente? Acho que a melhor seria uma combinação dos dois e por isso eu julgo essa uma das melhores piadas de todos os tempos!

Ô loco, meu! Parace o Faustão, grande caráter...

Mas vamos ao que interessa.

Nossa história começa no céu, onde São Pedro está nos portões do paraíso esperando pelos que cruzaram a fronteira final e querem viver a vida eterna.

Então se aproxima um homem de meia-idade, bem vestido e São Pedro o cumprimenta:
- Olá, meu filho. Seja bem-vindo! Para adentrar ao paraíso existe apenas uma exigência: você deve relatar como foi a sua morte.
- Er, tudo bem São Pedro. Foi ataque cardíaco.
- Certo, meu filho. Mas eu preciso saber das circunstâncias, de toda a história.
- Bom, lá vai. Eu tenho 38 anos e sou casado com uma bela jovem de 20. E por isso sou muito ciumento e estava com grandes disconfianças de que ela estava me traindo. Então um dia resolvi ir mais cedo para casa sem avisar e a surpreender. Cheguei em casa e comecei a tocar a campainha. Ela só gritava lá de dentro: "Estou indo, amor" e eu ia ficando cada vez mais enfurecido "Abre essa porta, sua vagabunda" e coisas desse tipo. Quando ela finalmente abriu a porta estava com um roupão, completamente nua por baixo e foi logo me dizendo "estava entrando no banho".
- E então? - perguntou São Pedro, curioso.
- Eu comecei a xingá-la de todos os adjetivos pejorativos possíveis e disse que ia encontrar o filha-da-puta, com perdão da palavra, e matá-lo! Procurei no quarto, no banheiro, na sala e nada. Foi quando olhei pela sacada e vi alguns dedos se segurando na borda. Nós moramos no penúltimo andar de um prédio de 15 andares. Era muita audácia daquele sujeito!
- Mas então o que aconteceu? - São Pedro perguntou, muito interessado.
- Eu fui até a sacada e comecei a bater nos dedos daquele infeliz até que ele se soltou e caiu. Mas algumas árvores na frente do prédio amorteceram a queda e eu pode ver o infeliz se mexendo no chão. Ele não tinha morrido. No alto da minha fúria fui até a cozinha, arrastei a geladeira e joguei pela sacada, caindo em cima do desgraçado e matando ele na hora.
- Mas e você? - perguntou intrigado São Pedro.
- Com a mistura de minha raiva e felicidade por ter matado o infeliz, tive um ataque cardíaco e morri.
- É uma história impressionante - disse São Pedro. Você agora pode entrar meu filho.
- Obrigado, São Pedro.

E entrou.

Alguns minutos depois chega um jovem vestindo roupas de ginástica. São Pedro o aborda:
- Olá, meu filho. Seja bem-vindo! Para adentrar ao paraíso existe apenas uma exigência: você deve relatar como foi a sua morte.
- Bom, isso vai exigir que eu conte toda a história.
- Exatamente o que preciso, meu filho.
- Certo. Eu moro na cobertura de um edifício de 15 andares. E como faço todas as tardes corro em minha esteira que fica próxima à mureta da minha cobertura. Pois hoje, me distraí com uma gritaria que vinha do apartamento de baixo e escorreguei. A esteira me jogou para cima da mureta e caí.
- Nossa! - disse São Pedro já um pouco desconfiado.
- Mas para minha sorte consegui me agarrar na sacada do apartamento do 14o andar. Estava eu tentando subir e sair daquela situação quando apareceu esse homem, dizendo coisas sem sentido e socando as minhas mãos!!!
- Entendo... dizia São Pedro de olhos arregalados.
- Eu não consegui aguentar por muito tempo e caí. Algumas árvores amorteceram minha queda e me feri gravemente, mas estava vivo. Só o que vi depois foi algum enorme objeto caindo por cima de mim, me matando esmagado na hora.
- Certo. Muito bem... você pode ir agora meu filho. - disse São Pedro apavorado.

Mais alguns minutos se passaram e chega um jovem, em torno de 18 anos completamente nu. São Pedro, como de praxe, pára o rapaz:
- Olá, meu filho. Seja bem-vindo! Para adentrar ao paraíso existe apenas uma exigência: você deve relatar como foi a sua morte.
- Er... verdade? Tenho que contar mesmo?
- Sim, é uma exigência superior, se é que você me entende.
- Hum, ahm... certo. Bom, você não vai acreditar São Pedro, mas eu estava pelado dentro de uma geladeira....

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